Google e Fiat Chrysler se juntam para produzir carro autônomo

Projeto dobra a quantidade de carros para testes e deve agilizar o desenvolvimento da tecnologia

Foi fechado um acordo entre as empresas Google e Fiat Chrysler frente a uma parceria que tem como objetivo o desenvolvimento de 100 minivans que serão autônomas (não necessitam de motorista).

Essa é a primeira vez que o Google vai trabalhar de maneira direta com uma fabricante de automóveis que visando a integração do seu sistema de direção autônoma. Os veículos contarão com sensores e software da empresa gigante da internet.

A Fiat Chrysler foi na contramão de suas rivais como a Audi, Daimler e a BMW, e resolveu procurar uma empresa que é de fora do segmento automotivo para que seja desenvolvido o seu modelo de carro autônomo.

Atualmente, o grupo Fiat Chrysler conta com uma dívida líquida de mais de seis bilhões de euros. Segundo o presidente-executivo, Sergio Marchionne, houve algumas tentativas durante o período de mais de um ano para que fosse possível uma fusão com as rivais para que isso ajudasse na divisão de custos para esse desenvolvimento. Mas não houve sucesso.

A integração da tecnologia de direção autônoma nas minivans que serão desenvolvidas terá um trabalho conjunto dos engenheiros da Fiat Chrysler e do Google. Todo o trabalho será realizado em uma instalação em Michigan, local no qual a montadora conta com um centro de engenharia.

Esse acordo não vai excluir para que o Google ou a Fiat Chrysler deixem de assinarem acordos de cooperação frente a outras partes.

Com esses veículos da Fiat Chrysler, haverá um aumento de mais que o dobro da atual frota que o Google faz testes. Hoje, a empresa da internet conta com aproximadamente 70 automóveis esportivos que foram adquiridos da Lexus e outros pequenos protótipos que tiveram o desenho feito pelo Google. Todos estão sendo testados em quatro cidades dos Estados Unidos.

Carro do Google

Há dois anos o Google apresentou o seu primeiro protótipo de carro compacto que apresentava espaço apenas para duas pessoas. O seu funcionamento, em teoria, se dava apenas com as pessoas entrando no automóvel, quando apertar um botão e falar para onde queria ir era o suficiente para o mesmo começar a rodar. O trajeto era mostrado em uma tela no painel. A empresa mostra agora que aumenta a suas pretensões no segmento.

OSCAR ARIEL COLAÇO

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